Mercado de Trabalho: Significado Tendências, Profissões e Dicas

Lu do BPC

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Mercado de Trabalho: Significado Tendências, Profissões e Dicas

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O ato de procurar e oferecer força de trabalho é o que chamamos de mercado de trabalho.

Com o passar do tempo, tal realidade tem mudado a sua configuração e o seu modo de acontecer, exigindo que tanto os funcionários quanto as empresas se atualizem.

Nesse contexto de mercado trabalho, estão inclusas ofertas de trabalho do setor público, privado, pessoas físicas, jurídicas, empresas de economia mista, entre outras modalidades empregatícias.

Na prática, o mercado de trabalho é o que proporciona o crescimento exponencial dos setores em geral, que são responsáveis por abastecer e movimentar um país, enquanto oferece subsídios financeiros para os cidadãos se manterem em sua realidade.

Um lado está interligado e depende totalmente do outro, ou seja, a empresa necessita do trabalhador para executar tarefas e, consequentemente, lucrar e crescer, enquanto o funcionário necessita da empresa para suprir os seus gastos cotidianos.

A grande busca por vagas de trabalho, que se diferenciam por benefícios oferecidos ao trabalhador, cargo, nível hierárquico, salário, entre outros detalhes, fez crescer um item muito importante para todos os setores: a competitividade no mercado de trabalho.

Em decorrência, o preparo dos candidatos para concorrer às vagas também se aprimorou com o tempo, a fim de suprir as novas e mais intensas exigências.

Entender o conceito, as características e as tendências do mercado de trabalho auxilia ambos os lados a compreenderem o meio em que estão inseridos e como podem se moldar para uma melhor atuação.

O que Significa Mercado de Trabalho? Significado e Características

Classifica-se o trabalho como um produto pelo qual os trabalhadores atuam como vendedores, os empregadores como compradores e o mercado de trabalho é o espaço onde ocorre toda essa comercialização.

De forma mais simples, o mercado de trabalho é uma expressão utilizada para definir todas as formas de trabalho que possam existir na atualidade, seja trabalho manual ou intelectual que são remunerados de alguma forma.

A força de trabalho é vendida por certos benefícios que, com a aquisição de experiência e ascensão de níveis hierárquicos, tendem a aumentar gradativamente, como é o caso de salários, bonificações, comissões, moradia, comida, entre outros benefícios dependendo da atuação e da empresa.

Educação e o Mercado de Trabalho

A educação está inteiramente ligada ao mercado de trabalho, a partir do momento que colocamos na prática aquilo que aprendemos em cursos (independentemente do nível).

O aumento das oportunidades e a crescente evolução tecnológica fizeram elevar ainda mais o nível de exigência de conhecimentos gerais e específicos como forma de avaliação para o mercado de trabalho.

Atualmente, por mais que um candidato a uma vaga possua anos de experiência em determinada função a qual concorre, este poderá ser deixado para trás se não possuir uma especialização na área.

Além de agregar conhecimento específico para que o empírico aconteça, a educação promove o desenvolvimento da capacidade crítica, lógica, analítica e de decisão, fatores esses que podem contribuir no ambiente empresarial e para o desenvolvimento pessoal do indivíduo.

Por conta disso, grande parte das empresas, principalmente as de médio e grande porte, além de selecionarem funcionários mais preparados intelectualmente, continuam promovendo a educação durante a sua jornada dentro da empresa.

O intuito é, além de agregar conhecimento para ser aplicado nos negócios, gerando mais produtividade e resultados, estimular o crescimento pessoal e profissional dentro da empresa.

Para os empregados, o investimento em educação, tanto para conseguir um emprego, como para manter-se nele, tem retorno em longo prazo ao conseguir promoções, aumento salarial, reconhecimento e novas descobertas profissionais.

Apesar de necessário, muitos estudantes encontram certas barreiras no mercado de trabalho para começar a atuar.

São tantos estagiários se candidatando para uma mesma vaga, que a falta de oportunidades se torna uma realidade para muitos deles.

Em decorrência, alguns, com menor poder aquisitivo, acabam largando os estudos ou “trancando” a faculdade, a fim de esperar um melhor momento financeiro para concluí-la.

Porém, o investimento em educação é necessário justamente para esse melhor momento acontecer. Por isso, aposte em empréstimo pessoal para começar o seu curso.

O investimento terá um retorno rápido e para toda a sua vida. Conte com o Bom Pra Crédito para alcançar seu sonho.

Setores do Mercado de Trabalho

 Setores do mercado de trabalho

Em suma, o mercado de trabalho se baseia na oferta e na demanda, ou seja, a quantidade de vagas disponíveis e ofertadas pelas empresas, vide as forças de trabalho que preencherão essas vagas.

Assim, para suprir ambas as necessidades e fazer um país crescer em todas as suas esferas, o mercado de trabalho foi dividido em três macro setores. São eles:

  • Setor Primário: setor em que as relações de trabalho lidam diretamente com a matéria-prima, como a agricultura, a pecuária e a extração mineral e vegetal;
  • Setor Secundário: setor em que as relações de trabalho lidam com a modificação da matéria-prima, construindo objetos usáveis, como as indústrias e a construção civil;
  • Setor Terciário: onde estão as relações de trabalho interpessoais, ou seja, que há correspondência entre as pessoas, a prestação de serviços, como o ramo de vendas, bancos, hospitais, escolas, ou seja, quando a forma de trabalho lida com pessoas e não com os objetos como principal foco de trabalho. É nesse setor que se encontra a força de trabalho intelectual.

Apesar dessa divisão, todos os três setores são totalmente interligados. A matéria-prima provinda do setor primário é modificada em objeto no setor secundário e comercializada pelo setor terciário. Ou seja, nenhum setor sobrevive sem a atuação dos demais.

Setor Primário

Como já mencionado, é o setor que lida com a produção de matérias-primas, também chamadas de “produtos primários” por serem, em geral, recursos cultivados ou extraídos diretamente da natureza para posterior modificação para uso.

Por conta disso, recebe esse nome, já que é o setor que antecede os demais.

As atividades pertencentes a esse setor são a agricultura, a pecuária e o extrativismo vegetal, animal e mineral.

Em meio à evolução das tecnologias e com o advento da 3ª e da atual 4ª Revolução Industrial, esse setor passou por mudanças consideráveis, principalmente em relação à substituição do homem pela máquina.

Antigamente, esse setor era um dos que mais empregava, pois necessitava da força trabalhadora e braçal para acontecer. No momento, máquinas realizam processos base, como irrigar a plantação.

Em paralelo, o setor cresceu e aumentou a sua capacidade de produção, já que o tempo foi otimizado, as técnicas para manutenção foram aprimoradas, o processo de tomada de decisão também melhorou, além da diminuição de erros e retrabalho.

Setor Secundário

A base desse setor é a transformação da matéria-prima desenvolvida no primeiro setor, em produtos para serem consumidos.

O setor pega os produtos provindos do setor primário e os transformam em produtos usáveis em outros negócios, para serem exportados e para consumidores domésticos.

Na prática, a indústria e a construção são os setores responsáveis por tal transformação.

Dentre as indústrias, estas são divididas entre leve e pesada, ou seja, produtos mais leves que requerem maquinaria leve e produtos mais brutos que requerem maquinaria pesada, respectivamente.

Setor Terciário

Esse setor é pautado pelo oferecimento de serviços e na prática do comércio.

Ele produz os bens imateriais (serviços) e o destino final dos bens produzidos pelos setores primário e secundário (o comércio).

Como exemplo de bens imateriais desse setor, podemos citar: a atividade bancária, as administrações públicas e privadas, o trabalho dos professores e dos advogados, os vendedores, as empresas de seguro, entre inúmeros outros exemplos.

Já o comércio, que é uma das principais atividades desse setor, lida diretamente com o cliente final a fim de comercializar os produtos modificados no setor secundário.

Dentro desse escopo, existem diversas atividades de comércio que o compõe, mas sempre com o intuito de atender diretamente o consumidor e vender determinado produto.

Dentro desse movimento de expansão tecnológica, em que o setor primário e secundário substitui o homem pela máquina, surgiram maiores oportunidades à migração de funcionários para o setor terciário, mais especificamente para a área de comércio e serviços.

Ou seja, o mercado de trabalho sofreu e vem sofrendo alterações profundas.

Setores antes muito mais repletos de força de trabalho, agora cedem espaço para os trabalhadores oriundos dessa demanda profissional.

Por conta disso, nos encontramos em meio a um “boom”  no mercado terciário, também chamado de hipertrofia.

Isso de certa maneira não é necessariamente algo bom, uma vez que o crescimento ocorre de maneira desordenada e não sustentável da área de serviços e comércios.

Um exemplo disso é o aumento considerável do trabalho informal e ilegal nesse setor, como camelôs e vendedores ambulantes, que na maioria das vezes, comercializam produtos falsificados.

Qual o Objetivo do Mercado de Trabalho?

Qual o Objetivo do Mercado de Trabalho?

O mercado de trabalho tem como objetivo principal estabelecer relações de demanda e oferta entre a população, abastecendo e movimentando, desta forma, a economia de um país.

Sem o mercado de trabalho, não haveria empregos e força de trabalho para suprir as necessidades de toda uma população.

Por se tratar de um “mercado”, existe uma troca quase que comercial entre empregado e empregador, de modo que ambos tenham suas demandas atendidas em troca de algo.

O empregado oferece sua força em troca de benefícios, enquanto o empregador oferece seus benefícios em troca de força.

Portanto, sem um mercado circulante e próspero, em que as “mercadorias” são movimentadas, não existe sucesso.

Como Funciona o Mercado de Trabalho?

Atualmente, o mercado de trabalho funciona de forma sistemática para obtenção de melhores resultados. Ele funciona baseado na Lei da Oferta e Procura.

Em suma, tal lei estabelece as relações do mercado a partir do momento em que um produto ou serviço é ofertado e possui um retorno, como se fossem vendedores e compradores.

No mercado de trabalho podemos aplicá-la a partir do momento em que quanto mais o seu trabalho for procurado, diferenciado e qualificado, maior será o valor da sua hora de trabalho.

Além disso, o valor pago como forma de salário e benefícios, e a procura por profissionais, se baseia também na economia do país.

Quando ela está em alta, acontece um movimento de empresas querendo contratar e disputar funcionários, o que faz o salário subir e o poder de compra dos trabalhadores aumentar.

Quando a economia está em crise, como recentemente aconteceu no Brasil, o mercado de trabalho fica estagnado, não contrata e ainda diminui o valor dos salários.

Com isso, o poder de compra do consumidor diminui.

Por conta desses fatores, a taxa de desemprego é a régua medidora.

Tal taxa analisa aquelas pessoas inseridas no mercado de trabalho, o empregador, e quem não tem emprego, mas está procurando por um.

Quem não tem emprego e não procura, não estão inseridos no mercado de trabalho.

Entram na estatística de desemprego aqueles que respondem tal pesquisa como empregados, mas que também trabalham de maneira informal ou autônoma.

Mercado de Trabalho No Brasil – Atualmente

Mercado de Trabalho No Brasil - Atualmente

Atualmente, nosso país conta com cerca de 92 milhões de pessoas trabalhando.

Tal número não significa que todas elas estão empregadas, ou seja, com carteira assinada e emprego formal.

Até 2014, as pessoas que trabalhavam com carteira assinada representavam cerca de 40% do total. Agora representam 36%.

Em 2018, o emprego formal caiu quatro pontos percentuais, enquanto os trabalhos informais e por conta própria aumentaram 3,1 pontos percentuais.

Tal resultado apontado ao longo dos anos é grande, e pode ser explicado, como já mencionado, por conta da crise econômica que assolou o país nos últimos anos, o avanço da tecnologia que substitui o homem pela máquina, entre outros fatores.

Por conta dessas alterações, as relações e a dinâmica do mercado de trabalho vêm mudando consideravelmente em nosso país.

O emprego informal cresceu, o que causa a diminuição na arrecadação de tributos, aumenta o volume de recursos em fundos de previdência e até mesmo promoveu a temida reforma trabalhista.

Tal reforma visou priorizar os modos de trabalho mais contemporâneos, em que a terceirização é mais praticada.

Agora, a terceirização passou a se estender para atividades fim, ou seja, os donos de empresas passam a ter a flexibilidade de terceirizar praticamente todos os cargos da empresa.

Com isso, muitos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (em que a carteira é assinada), foram deixados para trás para muitos trabalhadores.

Aqueles que estão iniciando suas carreiras no mercado de trabalho já irão desde cedo a não contar com benefícios antes assegurados.

Se antes o trabalhador contribuía para o INSS por meio da empresa, hoje precisa repensar seu modo de contribuir em caso de terceirização.

Contribuir como autônomo? Partir para uma previdência privada? Essa decisão se tornou bastante complexa e incerta.

Essa nova configuração do mercado de trabalho brasileiro passou a afetar, por exemplo, as férias, a seguridade social, a necessidade de mobilidade urbana, a rotina de trabalho, entre muitos outros aspectos.

Em decorrência de tudo isso, explicam-se novamente os dados apontados em que a terceirização aumentou, vide diminuição do emprego formal.

Jovens no Mercado de Trabalho Brasileiro

O mercado de trabalho para os jovens está inteiramente interligado com o sucesso ou fracasso da educação em nosso país.

Com um sistema educacional falho e não direcionado para as necessidades mercadológicas, 52% dos jovens entre 15 e 29 anos perde interesse pelos estudos e diminui as chances de conseguir se inserir no mercado de trabalho.

Muitos deles, principalmente de classe baixa, que ainda não desistiram de estudar, dividem seu tempo entre o trabalho informal e os estudos, a fim de conseguir ajudar a família e subsidiar sua casa.

Ou seja, a pobreza da população faz com que as prioridades de muitos jovens sejam outras, o que os afasta de uma profissão e do mercado de trabalho.

Em paralelo, a reforma trabalhista também vem alterar as relações de trabalho, que já afetará logo de cara os jovens que estão tentando inserir-se no mercado de trabalho.

Com o aumento da terceirização e a diminuição de empregos formais, consequentemente, o jovem tem menos oportunidades com carteira assinada.

Mulheres no Mercado de Trabalho Brasileiro

Como já foi apontado na maioria dos estudos sobre o mercado de trabalho, a inserção da mulher e sua ascensão ainda não é igual à dos homens.

A taxa de participação das mulheres é mais baixa do que a dos homens, refletindo uma diferença anterior à entrada no mercado de trabalho.

Mesmo representando 52,3% da população em idade ativa, as mulheres são apenas 43,3% da população economicamente ativa. Isso se explica por diversos fatores relacionados à falta de oportunidade e crescimento profissional.

A taxa de participação no mercado de trabalho em 2018 entre homens e mulheres foi: 72,4%, vide 50,4% respectivamente. Além disso, a taxa de formalização do trabalho é mais baixa também para elas, (71,1%) vide (76,8%) para os homens.

Apesar de eclodirem muitos movimentos feministas para aumentar a atuação feminina no mercado de trabalho e a ocupação delas em cargos de liderança, esses números ainda não se equipararam.

Mercado de Trabalho Online no Brasil

Em decorrência das novas formas e relações de trabalho e as inovações tecnológicas, o meio online se tornou palco de um mercado de trabalho bastante ativo.

Com o conforto do lar, muitos trabalhadores atuam de maneira informal e autônoma, a fim de oferecer produtos e serviços diversos de maneira totalmente online.

As relações virtuais e as ferramentas disponíveis, como redes sociais, aplicativos, sites, entre outros, proporcionaram uma facilidade imensa em montar um negócio e alcançar muito mais clientes com o seu trabalho.

Muitas empresas até passaram a introduzir o sistema de home office como solução mais produtiva e econômica para os negócios. O retorno é mais rápido, enquanto o investimento é menor.

10 Profissões em Alta no Mercado de Trabalho 2019

10 Profissões em Alta no Mercado de Trabalho 2019

1 – Designer Especialista em UX

2 – Desenvolvedor de Aplicativos

3 – Planejador Financeiro

4 – Analista de BI

5 -Executivo de Desenvolvimento de Negócios

6 – Especialista em Supply Chain Management

7 – Analista de Compliance

8 – Analista de SEO

9 – Analista de Mídias Sociais

10 – Especialista em Biotecnologia

Tendências do Mercado de Trabalho

Como já mencionado, o mercado de trabalho está sendo tomado por novos modelos mais dinâmicos, tecnológicos e digitais.

O trabalho online passou a ser mais intensificado e isso vem percorrendo muitos setores. Dentre as tendências para os próximos anos, pode-se destacar:

A Internet Aumentará as Chances de Achar um Emprego Mais Rapidamente

Com o uso intenso da internet em dispositivos móveis e desktops, a forma de procurar emprego e enviar currículos foi alterada.

Antigamente, os anúncios eram dispostos em jornais, que comunicavam o endereço para que o currículo fosse entregue.

Agora existem diversos sites, muitos deles gratuitos, que disponibilizam vagas de empresas de diversos ramos.

Basta cadastrar o currículo e candidatar-se. Isso veio facilitar essa busca e dinamizar a rotina do setor de RH das empresas.

Demanda de Profissionais Não Técnicos Tende a Aumentar

Demanda de Profissionais Não Técnicos Tende a Aumentar

À medida que a indústria de tecnologia avança, será preciso contratar mais profissionais de vendas e marketing para transformar a tecnologia em receita – profissionais esses não técnicos.

Essa tendência deve ajudar a valorizar o passe desse tipo de profissional também em outros setores que vão competir por esses talentos.

A Força de Trabalho Vai Envelhecer e Novos Talentos Serão Necessários

Com o envelhecimento da força de trabalho, será preciso renovar o mercado de trabalho com novos talentos.

Estes, que agora estão estudando para inserir-se no mercado, já irão iniciar suas carreiras imersos na tecnologia, nos novos modos e relação de trabalho, já condizentes com os cargos disponíveis.

A Diversidade nas Empresas é uma Tendência Forte

O aumento da luta por direitos das classes menos favorecidas e o aumento da tolerância com as “diferenças” fez com que as empresas passassem declarar de forma explícita suas posições em relação a diversidade cultural, sexual, etc.

Privacidade de Dados e Segurança Online é Uma Prioridade para Grandes Empresas

Os empregadores têm cada vez mais informações de quem trabalha em suas companhias. De que forma eles podem usar aquilo que sabem sobre os profissionais é uma preocupação.

Além disso, os dados que transitam em softwares e sistemas tecnológicos nas empresas também sofrem com a falta de segurança, por conta do roubo de dados.

Por isso, investir em TI para segurança online, vai se tornar cada vez mais essencial.

As Soft Skills Estão Cada vez Mais Importantes no Mercado de trabalho

As Soft Skills Estão Cada vez Mais Importantes no Mercado de trabalho

Com o advento cada vez mais crescente de novos métodos de avaliação e retenção de talentos nas empresas, um conceito muito difundido recentemente é o de Soft Skills.

Este diz respeito às características pessoais que você não só deve, como precisa ter, para trilhar uma carreira bem-sucedida na empresa em que trabalha.

Ou seja, a capacidade de se dar bem com o próximo, ter facilidade de comunicação e desenvoltura.

O Trabalho Remoto Vem Ganhando Espaço no Mercado de Trabalho

O famoso home office tem se tornado uma alternativa mais vantajosa para as empresas e para os funcionários.

Com menos necessidade de gastos com local fixo, a empresa economiza, enquanto o trabalhador tem maior flexibilidade e conforto para trabalhar em casa.

Muitos estudos já comprovaram que a produtividade aumenta, à medida que o funcionário está próximo de sua família e em seu lar.

Segmentação do Mercado de Trabalho

Os diferentes segmentos do mercado de trabalho são denominados como primário independente, primário dependente, e secundário.

O primário dependente compreende ocupações na linha de produção das grandes empresas como indústria de transformação e do setor de serviços.

O primário independente compreende ocupações ligadas à gerência e/ou supervisão administrativa, de planejamento ou financeiras das grandes empresas.

Estes geralmente são os beneficiados por melhores salários.

Enquanto isso, o secundário requer o mínimo de qualificação dos funcionários, que não estão inseridos em cadeias promocionais. Os salários e produtividade são relativamente baixos.

Mercado de Trabalho x Mercado de Recursos Humanos

Com o aumento das exigências intelectuais e de habilidades em relação aos candidatos a uma vaga de emprego, consequentemente, o setor de Recursos Humanos (RH) teve que aprimorar seus métodos avaliativos e adequar-se aos novos padrões de trabalho.

Apesar de haver a exigência mais árdua de cursos de especialização e de experiências concretas, dependendo da área, o fator humano atualmente passou a ser mais valorizado.

Agora, alguns novos aspectos são considerados, principalmente no que se refere ao perfil dos candidatos, como a variação da renda, nível de qualificação, meios de inserção no mercado de trabalho e as preferências entre candidatos no que diz respeito à idade e ao sexo.

Além disso, o trabalho de retenção de talentos também passou a ser mais valorizado.

História do Mercado de trabalho

O mercado de trabalho veio alterando o seu conceito e modo de aplicabilidade conforme o avanço dos séculos.

O primeiro estudioso a consolidar o conceito de mercado de trabalho mais conhecido foi Karl Marx, na forma de mão de obra como mercadoria e na exploração do trabalhador.

Em sua definição, ele alega que se trata da luta de classes entre trabalhadores e burguesia, e na desigualdade da distribuição de riquezas e poder.

Além disso, afirma que as relações se dão a partir da oferta e demanda de mão de obra.

Já no século XX, o conceito se altera, afirmando que a demanda por trabalho não é determinada pela remuneração, mas sim pela necessidade de produção da empresa para atender seu mercado consumidor (keynesianismo).

No final do século XIX, o mercado de trabalho passa a ser visto pela produtividade pessoal e a liberdade de escolha do trabalhador.

Conclusão

Conclusão

O mercado de trabalho sempre foi um universo bastante controverso e desafiador para grande parte das pessoas.

A luta por melhores salários, benefícios, ocupações e cargos, fez com que tudo se alterasse, elevando assim o grau de exigências para seleções.

A competitividade também veio proporcionar novas relações e modos de trabalho e o implemento constante de novas tecnologias que vieram ser positivas para a empresa, mas não para o trabalhador.

As tendências apontam para um futuro cada vez mais online e menos presencial, enquanto os trabalhadores se veem em meio à necessidade de adaptação constante.

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